sexta-feira, 23 de março de 2012


Sou arredia, rebelde, bicho do mato mesmo. Fujo de qualquer relação mais que muitos de vocês homens. Pra você ter noção não gosto de vínculos nem com cabeleireiros.
Quero ser livre, para ser presa por eu mesma, nas armadilhas e fantasias que crio.
Mas você chegou devagarzinho, e quando fui ver já estava perto demais.
Porém me deixou fugir, embora não sozinha porque fez questão de morar na minha mente.
E agora sou eu quem volta, te pedindo para me prender no seu abraço.
Entendo que tudo vai terminar, mais cedo ou mais tarde, mas quero ao menos começar.

domingo, 4 de março de 2012


Está faltando alguma coisa.
Essa é a sensação que tenho ao olhar meu quarto cheio de uma bagunça que já não sei quando começou já quase alheio á mim mesma.
É isso o que eu sinto quando olho ao redor, esteja onde eu estiver.
E se tento fazer alguma coisa, qualquer coisa, essa constatação do vazio de algo que não sei o que é me oprime e incomoda.
Não sabendo lidar de outra forma, tento escrever sobre isso, mas por mais que eu leia o texto que resulta de horas desse esforço, falta alguma coisa.