E eis que ressurjo das cinzas! Não porque seja Páscoa, mas porque só
agora tive tempo de encorajar um texto a sair do Esboço, esse limbo literário. Enfim,
o resultado é este texto. Espero que gostem, meus caros leitores.
Sabe,
eu adoro tardes de chuva. Mas elas sempre me lembram de cenas que nunca vivi:
algo quente para se beber ao lado, um sofá, muitas almofadas, um abraço e uma
lareira.
Sim,
uma lareira, algo praticamente impossível de se ter aqui no Brasil. Fazer o que
se meus sonhos românticos são todos baseados em livros e filmes estrangeiros?
Mas
continuo adorando as tardes chuvosas, mesmo sem a lareira, sem as almofadas,
sem o seu abraço. Nessas tardes eu sonho, admirando a água que cai ao sabor do
vento e imaginando que talvez final o arco-íris seja no seu coração.