domingo, 29 de abril de 2012


A vida como nós a praticamos não é bela ou poética.
É egoísta demais, corrida demais e emocionada de menos.
A arte é o que liberta, o que diria o poeta, o ator, o artista.
É uma insuflação de humanidade nos pulmões de quem consegue percebê-la.
A arte não se apresenta para quem não repara nela.
Mas as responsabilidades supostamente nos tiram toda a atenção.

domingo, 8 de abril de 2012


E eis que ressurjo das cinzas! Não porque seja Páscoa, mas porque só agora tive tempo de encorajar um texto a sair do Esboço, esse limbo literário. Enfim, o resultado é este texto. Espero que gostem, meus caros leitores.



Sabe, eu adoro tardes de chuva. Mas elas sempre me lembram de cenas que nunca vivi: algo quente para se beber ao lado, um sofá, muitas almofadas, um abraço e uma lareira.
Sim, uma lareira, algo praticamente impossível de se ter aqui no Brasil. Fazer o que se meus sonhos românticos são todos baseados em livros e filmes estrangeiros?
Mas continuo adorando as tardes chuvosas, mesmo sem a lareira, sem as almofadas, sem o seu abraço. Nessas tardes eu sonho, admirando a água que cai ao sabor do vento e imaginando que talvez final o arco-íris seja no seu coração.