“O poema da vida é escrito com três versos: o que foi, o que
não foi e o que deixou de ser”. Foi o que disse um sábio. Essa verdade apareceu
para mim como uma lua cheia de repente vista entre os prédios e com a sensação
de eu ser a única a observá-la.
Depois de escrevê-la, reparei que não havia o “o que será”. Mas
esse verso realmente não existe, o futuro não foi escrito, porém com esses três
versos ele já foi determinado. Obrigando as pessoas a conviver e assumir as
escolhas que fizeram, existe algo mais difícil?
Parece simples e lógico quando se fala, mas a ação já é
muito mais complicada.
O “o que deixou de ser”, o que poderia ter sido é o que me
atormenta, principalmente quando percebo que a escolha foi errada. Sonhamos então
que a outra seria a certa, um sonho completamente inatingível, louco e inútil.
É por isso que
prefiro acreditar no destino, tiro a responsabilidade que eu sei que é minha. Mas a culpa não me deixa.
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