Estou farta desse amor fingido. Do amor inventado que quando acaba parece nunca ter existido. Do amor que precisa de razão para existir. Do amor que pensa ter o direito de prender o outro.
Não é qualquer tipo de amor que vale a pena, não é qualquer tipo de amor que vale amar. Se for para amar alguém, que esse alguém seja inteiro, não a metade de uma laranja. Que seja mais que alma gêmea, seja corpo, seja mente. E que seja sobretudo real, ao invés de ser perfeito.
O amor tem que ser grande e estranho, quente e perigoso, porque ele realmente é fogo, e como este, também acaba. Acaba deixando nos corações humanos amizade e nos de ouro, ódio.
Se se morre de amor? Não, não se morre. Mas o que se fez amante agora se faz triste. E amor sempre rima com dor, porém o que pode uma criatura senão outras criaturas amar? E a esperança de amar de novo é erva benigna que nunca morre.
Não quero mais saber de amor que não seja libertação!
*Com citações e paráfrases de: Manuel Bandeira, Cazuza, Luís Vaz de Camões, Gonçalves Dias, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, Mário de Andrade.
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